Sozinho.
Tenho notado que esta palavra tem um enorme porcentual e potencial de carregar um significado negativo.
Nunca a percebi desta forma.
Creio que deve ser mimo.
Sempre afirmo que trabalho e existo sozinho, mas o Felipe, de certa forma, sempre me acompanha, meus colegas, - o Abramo, principalmente - meus artefatos como meu uniforme, curativos, coturno de confiança, proteções corporais.
Proteções.
Mais uma coisa que aprendi por aqui com vocês.
O Felipe sempre colocou alguns apetrechos para deixar o meu corpo seguro e, algumas vezes, ele se esqueceu desta ação.
Foi quando conheci a dor física.
Neste redemoinho envolvendo a vivência nesta realidade social em que me encontro, e sempre, como já citei, me cerificando que cada vez mais me pareço com gente, caminho sempre em novos conhecimentos.
Creio estar descobrindo uma outra dor.
Não é no corpo em si, no seu lado visualmente perceptível.
Não é epiderme.
É dentro.
Tentei inscrever a carta do Felipe em uma feira-edital de publicações.
O fiz não somente como um presente e surpresa para meu criador mas, também, por querer brincar de inverter nossos papéis.
Eu que o inscrevi, desta vez, e ele que iria se expor no fim das contas.
Não eu.
Recebi a notícia de que a carta dele foi selecionada e, então, senti um calor bom no peito (lá dentro, como eu disse)... E sorri.
Me deu vontade de rir com alguém.
Sozinho.
Resolvi abraçar o Abramo já que ele, sei lá porque, está sempre sorrindo.
Ontem me disfarcei de Felipe e fui na exposição.
Estranho ir como visitante.
Temos que cumprimentar muitas pessoas!
Para minha surpresa, o trabalho do Felipe parece ter sido o único (ou um dos únicos, para mim não faz a menor diferença) que não estava exposto.
De novo uma sensação nova, no mesmo lugar em que se encontrava um calor + sorriso.
Lá dentro.
Esta foi fria, meu sorriso sumiu e ainda notei uma queimação esquisita, também por dentro só que mais embaixo, perto do estômago e hoje, novamente dentro, minha cabeça dói.
Solitário.
Esta sim parece ser uma palavra que define melhor o que apontei no início deste desabafo.
Lembrei da última frase do Felipe, dedicando suas verdades para aqueles que não desistiram dele.
Parece que desistiram ontem.
O esqueceram.
Espero que ele não se chateie com isso.
Eu queria fazer um presente.
Não foi culpa minha... Mas falhei.
Comigo o Felipe nunca falha.
Droga.
Revisito um momento com o Abramo logo antes de minha viagem.
Hoje, parece que só há nós dois aqui.
LIÇÕES PARA PESSOAS E COISAS.
LIÇÕES PARA PESSOAS E COISAS
Tenho notado que esta palavra tem um enorme porcentual e potencial de carregar um significado negativo.
Nunca a percebi desta forma.
Creio que deve ser mimo.
Sempre afirmo que trabalho e existo sozinho, mas o Felipe, de certa forma, sempre me acompanha, meus colegas, - o Abramo, principalmente - meus artefatos como meu uniforme, curativos, coturno de confiança, proteções corporais.
Proteções.
Mais uma coisa que aprendi por aqui com vocês.
O Felipe sempre colocou alguns apetrechos para deixar o meu corpo seguro e, algumas vezes, ele se esqueceu desta ação.
Foi quando conheci a dor física.
Neste redemoinho envolvendo a vivência nesta realidade social em que me encontro, e sempre, como já citei, me cerificando que cada vez mais me pareço com gente, caminho sempre em novos conhecimentos.
Creio estar descobrindo uma outra dor.
Não é no corpo em si, no seu lado visualmente perceptível.
Não é epiderme.
É dentro.
Tentei inscrever a carta do Felipe em uma feira-edital de publicações.
O fiz não somente como um presente e surpresa para meu criador mas, também, por querer brincar de inverter nossos papéis.
Eu que o inscrevi, desta vez, e ele que iria se expor no fim das contas.
Não eu.
Recebi a notícia de que a carta dele foi selecionada e, então, senti um calor bom no peito (lá dentro, como eu disse)... E sorri.
Me deu vontade de rir com alguém.
Sozinho.
Resolvi abraçar o Abramo já que ele, sei lá porque, está sempre sorrindo.
Ontem me disfarcei de Felipe e fui na exposição.
Estranho ir como visitante.
Temos que cumprimentar muitas pessoas!
Para minha surpresa, o trabalho do Felipe parece ter sido o único (ou um dos únicos, para mim não faz a menor diferença) que não estava exposto.
De novo uma sensação nova, no mesmo lugar em que se encontrava um calor + sorriso.
Lá dentro.
Esta foi fria, meu sorriso sumiu e ainda notei uma queimação esquisita, também por dentro só que mais embaixo, perto do estômago e hoje, novamente dentro, minha cabeça dói.
Solitário.
Esta sim parece ser uma palavra que define melhor o que apontei no início deste desabafo.
Lembrei da última frase do Felipe, dedicando suas verdades para aqueles que não desistiram dele.
Parece que desistiram ontem.
O esqueceram.
Espero que ele não se chateie com isso.
Eu queria fazer um presente.
Não foi culpa minha... Mas falhei.
Comigo o Felipe nunca falha.
Droga.
Revisito um momento com o Abramo logo antes de minha viagem.
Hoje, parece que só há nós dois aqui.
LIÇÕES PARA PESSOAS E COISAS.
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